quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Curioso quando falamos para alguém: - Olha não concordo com o que você vem fazendo, achei um desrespeito numa situação como esta envolver pessoas puras em meio a sua confusa e conturbada relação emocional consigo mesma, com o outro e com o homem, mas apesar de triste pelo descaso por sentimentos, consolidadeos e decepcionado com a leviandade e egoísmo de suas atitudes recentes, continuarei (agora com esforço) a te tratar bem; mas não entenda isso como aceitação ou superação desse bando de merda, desse engodo emocional explícito atrás do qual você se esconde.
E esse alguém com silêncio no espírito, simplesmente diz: - Está bem!
Donde concluo que só uma ação sórdida pode construir uma reação efetiva numa alma fria, só gerando desconforto é que ela ouve o que temos a dizer. Entender... Há isso já é outra coisa. Só a continuidade de um ato pode construir uma mudança numa alma dura.

Que pena que o mundo da delicadeza e dos atos nobres ficaram noutro tempo e espaço, pois faço o que faço e falo o que falo pensando em proteger uma pessoa, já que o tal alguém perdeu remotamente a capacidade de se condoer e se transformar com palavras que não sejam elogios, juras e endeusamentos, que só servem para consolidar o que já é imatável. Sua insegurança.

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