terça-feira, 13 de novembro de 2007

Diário de uma separação, é assim que devemos entender esses pensamentos, imagino que o leitor imaginário já percebeu isso. Trata-se de apontamentos sobre o que sinto desde o dia em que a separação se consubstanciou na "traição" de minha ex-mulher, as aspas é por que já estavamos separados, a traição é porque ela deveria me amar até o final, e não fugir do sentimento de perda do amor, mas agarrar-se a ele seja para superá-lo ou para resgatá-lo. Como ela já perdeu um irmão... e nunca encontrou um pai, busca essa lacuna freudiana antes mesmo de olhar para o outro com o qual se relaciona (mas às favas com análises).
Essa separação promove no entanto uma viagem de 7 dias que farei por solo estrangeiro, a queal explica o título e a proposta deste blog. Este diário nada mais é do um esquenta, uma apresentação do estado de quem enfrentará este "desafio", as aspas é porque nada apresenta de desafiador uma viagem de 7 dias sozinho, o desafio é que depois de nove anos com uma pessoa a solidão (para aqueles que se permitem sentir, ou que não tem medo de sentir) é o dolorosa latente e temida, mas que precisa ser vencida, para que se consiga estar consigo mesmo novamente, como nestes esparços momentos em que escrevo, roubando alguns minutos no trabalho.

Nenhum comentário: